8/30/2011

"Electronic"

O grupo formado por Bernard Sumner, Johnny Marr, Andy Robinson, Keste Martinez e Donald Johnson se reuniu pela primeira vez em 1989, logo após Bernard completar a turnê de lançamento do álbum Technique do New Order. Mas, antes de começar a estória do Electronic, precisamos recuar até 1987 e observar duas bandas de Manchester.
Johnny Marr estava desmotivado com os Smiths. O excesso de turnês pela Inglaterra e Estados Unidos, além dos desentendimentos com Morrissey, que o assediava cada vez mais explicitamente, o levou a deixar a banda. Outro motivo foi a superexposição de Morrissey que acabava levando 100% dos créditos pelo sucesso da banda em detrimento dele e dos outros dois integrantes. A partir daí, Johnny tirou férias de 6 meses e depois deste descanso foi pra o The The.

Bernard Sumner, que 7 anos antes substituira Ian Curtis, provou que poderia ser um vocalista seguro, apesar das constantes críticas e da rivalidade interna com Peter Hook, desde a morte de Ian, que nunca escondeu o desejo de se tornar o vocalista e líder da banda. Apesar de sempre fazerem o que quiseram (até o início dos anos 90, o New Order era considerada a maior banda independente de todos os tempos), a banda sempre se colocou em uma posição de acertar sempre baseada em muito trabalho. Durante as gravações de Low Life, a banda chegou a morar dentro dos estúdios da Factory para que pudessem passar mais tempo juntos.

Obviamente isso trouxe um desgaste enorme e, após uma bem sucedida turnê em 1987, Bernard tomou a decisão de trabalhar em um projeto paralelo. Barney (como passou a ser seu pseudônimo a partir desta época), chegou a dizer que não suportava mais a convivência com seu colegas de banda. Mesmo com essas decisões tomadas, haviam compromissos a cumprir e depois do lançamento da coletânea Substance e de uma mega apresentação em 19 de junho de 1987 no Glastonbury a banda entrou em férias. Só voltariam a se reunir, em Ibiza, em 1988. Cada um já estava pensando em seus projetos solo.

Em 87, um amigo em comum (Andrew Barry) comentou sobre Barney com Johnny Marr. Disse que ele era um cara legal. Barney se encontrou com Johnny Marr no Hacienda no final de 87. Contou a ele que estava pensando em fazer um projeto fora do New Order. Johnny perguntou se ele suportaria duas bandas ao mesmo tempo ao que Barney repondeu que o New Order entraria em férias ‘’por tempo indeterminado’’. Barney propôs fazerem um disco juntos ao que Marr aceitou imediatamente e logo em seguida começaram a trabalhar no álbum Electronic.

Pouco depois, Peter Hook ligou para Johnny e perguntou se ele gostaria de participar de seu projeto solo (Revenge ou seja, Vingança, era exatamente como soava esse projeto de Hook, embora ele tenha argumentado que o nome foi inspirado em um clipe do George Michael em que aparece a frase na jaqueta de Michael - Faith). Johnny Marr disse que não poderia porque já estava trabalhando com Barney. Hook passou então a atacá-lo em entrevistas, dizendo que o trabalho de Johnny Marr era muito ruim, etc.

Apesar de afirmarem na época que não se tratava de um "supergrupo" planejado, a imprensa britânica soltava semanalmente notas nos seus semanários sobre a união dos dois melhores grupos de Manchester até então. As expectativas cresciam na mesma proporção que a dupla diminuía o ritmo de trabalho, afinal de contas, tudo o que eles queriam era não sofrer pressões como em seus grupos anteriores. Cansada de soltar notas e não ter respostas dos dois integrantes do grupo, a imprensa passou a atacá-los e acusar o Eletronic de ser apenas uma "brincadeira de riquinhos". Os dois assumiram esta postura em entrevistas, dizendo que o grupo se tratava apenas de um hobby e que eles não estavam se levando muito a sério.

Passados dois anos do primeiro encontro, no final de 1989, o apelido de supergrupo toma uma forma maior ainda: Barney convida Neil Tennant dos Pet Shop Boys para cantar em uma das faixas. Chris Lowe vai junto, apenas para acompanhar o trabalho e, durante uma conversa com Johnny Marr, acaba acertando a produção de uma outra faixa do disco The Patience of a Saint, que foi oficialmente a primeira música a ficar pronta, embora não tenha sido lançada. Barney gostou da idéia da participação dos Pet Shop Boys e gostaria até da participação da dupla em mais faixas, no entanto Neil e Chris não suportaram o ritmo lento e descompromissado de Barney e Marr, além das noitadas no Hacienda regadas a uma nova droga, o ecstasy, e que estava fazendo muito sucesso na ocasião e acabaram ficando só em Getting away with it e The Patience of a Saint.
A participação dos Pet Shop Boys foi tudo o que a imprensa mundial precisava. Finalmente estava formado o primeiro supergrupo da nova década que se iniciava: New Order + Smiths + Pet Shop Boys = Electronic, anunciou o extinto Melody Maker. O álbum Electronic só ficou pronto em meados de 1990, três anos após o início dos trabalhos da dupla e o single lançado foi Getting away with it que foi direto para o topo das paradas no mundo todo. Apesar do sucesso, a dupla não estava segura sobre o lançamento do disco, que quase foi engavetado por Barney, e lançou mais um single: Get the message. Como o sucesso foi o mesmo, o álbum foi lançado na primavera de 1991.
Após uma série de shows bem sucedidos nos EUA, abrindo para o Depeche Mode (com ingressos esgotados em questão de horas) e tocando em clubes na Inglaterra, o grupo foi convidado para gravar uma música para trilha sonora do filme Cool World (no Brasil o filme se chamou Mundo Proibido). A música que se chamou Disapointed contou de novo com os vocais de Neil Tennant. Antes de se separarem em 92, a dupla participou do disco da dupla Banderas, tocando na faixa This is your life que também fez muito sucesso.

Barney Summer voltou a se reunir com o New Order e lançou o disco Republic. Johnny Marr, fez participações discretas e produções de discos de bandas inglesas. Os dois afirmavam em entrevistas que a parceria não havia acabado. Apenas tinham se separado momentaneamente. Voltaram a se reunir em 1995 para gravar o disco Raise the Pressure. Com a participação especial de Karl Bartos do Kraftwerk em 6 músicas, o disco passou quase despercebido. Nenhum single foi lançado e as vendas foram decepcionantes.

O último trabalho da banda foi em 1999 e lançaram o disco Twisted Tenderness, que novamente passou ao largo do grande público e foi lançado por uma gravadora pequena, a Koch, diferentemente dos dois primeiros álbuns que foram lançados pela Warner.
Discografia
1991 – Electronic
1996 – Raise the Pressure
1999 – The Best of Electronic (coletânea)
1999 – Twisted Tenderness
Fonte: http://www.anos80.com.br/

Marcos Vicente e Robson Leandro da Silva

Corrupção pouca é bobagem!

8/29/2011

Franchico Padilha em:Dick,O colonizador de Espectros

Dick,O colonizador de Espectros




Era noite 23:30hs, eu caminhava ligeiramente pelo centro de São Paulo tomando um lírio que encontrara na rua ao lado de um copo de vinho, estranhei mais peguei como se me comandassem, continuei minha caminhada comlindas arquiteturas porem abandonadas ou quase em ruínas, em uma destas casa mais especificamente na Pça Clovis notei uma luz solitária no cume daquela edificação que no qual muito me chamou atenção.
Rapidamente adentrei sem que os transeuntes noturnos percebessem e fui até o último andar daquele, ao chegar onde de maneira suposta havia aquela luz percebi um ser orando ao lado de um velho sofá, era uma preleção fervorosa que demorou a me notar foi quando atravanquei.


F - Boa Noite Senhor!


O ser me olhou serenamente e foi logo falando:


D - Demorastes Franchico!


Olhei assustadamente e titubeando respondi:


F – Como sabe meu nome e porquê estava me esperando?
D – Você foi trazido independentemente pelos espectros do bem, disseram que me ajudaria a colonizar os espectros escravos no subterrâneo desta cidade.

Há muito tempo que desconfiava que no subterrâneo do centro de São Paulo existia uma cidade enterrada e perdida, mais até então era um de meus pensamentos quiméricos.
Dick

D – Vamos, não te demoras pois já estamos de partida
F – Pra onde vamos...........qual é o seu nome?
D – Meu nome é Dick, o colonizador de espectros e vamos para a cidade invertida no subterrâneo deste.
F – Que cidade é esta, poderia me explicar melhor?
D – Em um mundo asilado pelos espectros se criou esta cidade, onde os Insetos se apoderaram da raça humana e os atormentam como se fosse um estigma no corpo.



A principio pensei que a criatura delirava ao efeito do Lírio que compartilhávamos, subitamente fomos lançado pra baixo em uma velocidade estonteante, não consegui precisar o tempo mais o fato é que chegamos em um local hermético e fétido, notei que humanos eram conduzidos por criaturas aterrorizantes em coleiras como nossos cachorros domésticos, percebi que era uma cidade de fato, tinham transportes, vendas, cinemas, açougue e por ai vai...tudo dentro de sua insanidade subterrânea.
Tudo que se vendia naquele lugar em relação a alimentos eram de restos de Humanos, inclusive percebi que na vitrine do açougue peças humanas estava a venda como pedaços de carnes tipo:Braço, Orelha, Testículos, olhos e todas as partes do corpo humano possíveis, realmente me assustei mas Dick me apressou pois precisávamos colonizar Prestos, um ser que não merecia estar ali mais que foi enganado pelo Príncipe das trevas, e que sua colonização salvaria a espécie humana daquele horror subterrâneo me explicava Dick.



Percebi que os Insetos usavam abundantemente heroína seguido de uma violenta ação contra os enfermos que ali estavam, Já fazia muito tempo que andávamos em meio vastidão quando Dick gritou!


D – Venha Franchico, saia desta rua agora ou fraquejaras a moléstia de Prestos


Foi quando um ser de mais ou menos dois metros de altura pulou em cima de mim enrabichado como um cão raivoso, me atacava quando escutei Dick gritar:


D – Prestos, Prestos, daemonium nom presto


Percebi que Dick falava em latim, como sempre estudei um pouco de historia identifiquei o que falava “Prestos, Prestos....ele não é Demônio”, foi quando me coloquei a me olhar detalhadamente e dei conta que de fato eu era um Satã, foi quando Prestos reconheceu Dick que ostentava a figura humana em sua face e me deixou caído ao singelo como repousasse.
Perguntei a Dick ainda caído o porquê tinha me transformado em um Demônio e Dick serenamente me respondeu:


D – Esta era sua missão Franchico, se passar pelo demônio que outrora enganara Prestos e o deteve neste mundo por muito tempo.
F – Mais como sofri esta metamorfose e não percebi.
D – O lírio que tomastes!, ele fez com que sofresse esta transformação me ajudando a colonizar Prestos.
Dick havia me dito que só voltaria ao natural depois que atingíssemos o plano superior, e que eu deveria me esconder na latrina ate que Prestos se purificasse, me disse ainda que enquanto o homem do plano superior “diga-se de passagem” não encontrar a paz, harmonia,fraternidade e placidez este mundo obscuro sempre vivera, e que sua missão era colonizar seres enganados por Lúcifer desde os tempos idos para que não fossemos tragados de vez por nossas moléstias aqui apresentadas.

Franchico Padilha

8/26/2011

Franchico Padilha em: "Abdução de Mariano"

"Abdução de Mariano"


O ano era o de 1880, época monárquica de muito glamour mesmo com o pós escravidão nascia MARIANO...uma criança brotada no terreiro de Mãe Ogum mais que na verdade não tinha muita expectativas de vida devido seus Pais serem Negros e respectivamente menos abastados do vilarejo.
Na ocasião eu era um dos capatazes da Fazenda do Sr. Dorival Junior, homem audaz e aguerrido de São João dos Palmares, família de coronéis e de imigrantes espanhóis.
Passados 4 meses depois do nascimento de Mariano percebi que algo estranho acontecia na fazenda.Sempre mais ao leste onde ficava a plantação de milho ouvia-se balbúrdias e ruídos que fugiam meu conhecimento e discernimento,em uma destas noites passava eu(Franchico)com Ebe Nilda, uma negra bonita e viçosa que sempre arrumava um jeito de nos encontramos para fumarmos ópio nas abrigadas da fazenda, depois de uma sessão ao passar em frente o casebre de Mariano notei que vinha uma luz muito forte que ofuscavam meus olhos, disse para Ebe Nilda que ficasse pois entraria para ver o que acontecia porem não se escutava nada..absolutamente nada apenas a presença de uma luz muito viva.Ao adentrar notei que Mariano subia e descia em um sobrenadar em torno da humilde casa, quando ajuizei fui recolhido por algum tipo de criatura que com um breve toque me alanceou a cabeça e desfaleci instantaneamente.
Ebe Nilda

Quando o processo de abdução de Mariano estava terminando redobrei minha consciência e me infiltrei naquela espécie de nave e parti não sei bem ao certo pra onde, percebi que foi uma viagem rápida de cerca de 5 minutos.Ao pousarmos em um outro domínio percebi minha pele estava envelhecida, acredito que tenha avelhantado cerca de 50 anos e Mariano já era um rapazote de 30 anos.
Pensei “Deus Mariano foi abduzido pelos Alienígenas” e não sei o que fazer, fiquei escondido por algum tempo vivenciando aquele momento, Mariano era como um Deus pra eles tanto que denominaram outro nome, passou a se chamar PICACHU., gritavam enlouquecida mente: PICACHU,PICACHU,PICACHU ........e pensei “Temos que sair daqui” mais como????foi então que compreendi que todos sobreviviam diante de uma música que ao ser tocada algumas desenvolviam, outros rejuvenesciam e no meu caso envelheciam pensei o que fazer?????....arrazoei ligeiramente e tentei raptar Mariano pelo menos por alguns segundos...ele aparentemente estava com 30 anos mais com o caudilho de 4 meses de quando saiu da terra, foi quando notei um vacilo por parte de um dos seres e apanhei-o........tive uma idéia súbita de tampar os ouvidos de Mariano para ver o que acontecia, ate porquê todos ali viviam ao som de uma musica estranhamente encantadora...era como se fosse alimento regado a magia........não pude observar como era aquele mundo pois permanecia abrigado com medo de alguma represália.
Ao tampar os ouvidos de Mariano ou Picachu observei que sua estética voltava gradativamente ao normal e pus a tampar os meus também....entendi que minha pele tinha uma reação de como rejuvenescesse e ai sim tive a certeza do regresso.
Com os mesmos 5 minutos iniciais voltei a minha forma física novamente em uma viagem desta vez através de um Kaleidoscope, que ao silêncio da cancha apareceu como fosse avejão.
Mariano apos sua abdução

Quando rememorei estava sentado ao lado do casebre que outrora estive, ligeiramente entrei na cabana atrás de Mariano mais não tinha ninguém, nem mesmo seus Pais ali se encontravam...um mistério até saber por intermédio de meu guia espiritual que ele se encontrava em 2011, casado,uma filha e com o alcunha de Picachu...................

Franchico Padilha


8/24/2011

Download: It - Uma Obra Prima do Medo (Stephen King's It), 1986

Mini-série criada para a TV lançada posteriormente em video. Grupo de amigos reune-se após 30 anos em sua cidade natal para enfrentar um misterioso palhaço assassino.
Cliquem no link abaixo e vão direto para o download comun., bom filme.


8/23/2011

Franchico Padilha em: “O Boêmio voltou novamente”

“O Boêmio voltou novamente”

Depois de um dia hipotético de trabalho fui tomar algumas doses com alguns amigos em prol do bom e velho boato empresarial, estávamos em 3 amigos Eu(Franchico), Pricrazy uma garota fantástica e cantora das noites de São Paulo e um francês muito louco de nome Ribarid sentados a mesa ao som de Cartola.

Ribarid


                                                             Pricrazy

Lá pelas tantas Ribarid solicitou uma bebida mais contundente digna dos boêmios da velha guarda, aprovei e de pronto começamos a palestrar nossas mazelas e virtudes sempre com muito bom humor e cultivo.
Já passava das onze quando me levantei para ir ao sanitário prestar algumas homenagens, ao retornar percebi uma figura sentada em nossa mesa.
Ao me sentar percebi que ainda RIBARID e PRICRAZY não conversavam e muito menos tinham notado a presença daquele figura boêmio, admirei, elucubrei e não hesitei em perguntar seu nome:


F – Qual é o seu nome?
B – Me chamo Nelson Gonçalves


Pus a rir desesperadamente pois de fato não era sequer parecido com o saudoso Nelson e perguntei:


F- Já que é Nelson sou Dercy Gonçalves rsrsrs
B – Nos espíritos não precisamos necessariamente usar o corpo daquele que pertencemos um dia.


Fiquei perturbado com a resposta daquele (homem) cujo vestimenta lembrava de fato Nelson Gonçalves e perguntei.


F – Porque eles não o vêem
B – Porque ainda não quero, inclusive vim buscá-los para irem até meu bar
F – Como assim seu bar?
B – Avise-os que dentro de 5 minutos estaremos lá.


Pensei, “realmente este ácido é bom mesmo”, ficamos parados no tempo pois meus amigos sequer notaram meu discorro e a presença daquele ser.
Como um sismo eu e meus amigos fomos lançados por uma força estranha e sacudidos de um lugar para outro ate nossos órgãos se misturarem em uma cantoria frenética de Nelson Gonçalves.
Depois de muito rodopiar percebemos que não estávamos mais no lugar que ate então estávamos, entendemos também que nossas roupas foram trocadas e estávamos na mais estica boêmio possível.
Percebi então que RIBARID conversava desvairadamente com Dercy Gonçalves em doses e outras de TEQUILA, notei também que vinha uma bela voz do palco e mentalizei PRICRAZY, cantava “AS ROSAS NÃO FALAM” na companhia de Cartola em um sortilégio apaixonante.
Na mesa ao lado Aracy de Almeida discorria com Noel Rosa e bebiam com frenesi, percebi que o Boêmio tinha voltado novamente e me usou para fazer jus aos verdadeiros boêmio da noite, entre eles RIBARID e PRICRAZY.







Franchico Padilha





"Ian Curtis"

Ian Kevin Curtis (Trafford, 15 de julho de 1956 — Macclesfield, 18 de maio de 1980) foi o vocalista, letrista e guitarrista ocasional da banda Joy Division, a qual ele ajudou a formar em 1977 na cidade de Manchester, Inglaterra.

Infância

Ian Curtis nasceu no Memorial Hospital em Old Trafford, Manchester, em 1956, filho de Doreen Elizabeth Curtis e Kevin Curtis. Ele cresceu na área de Hurdsfield em Macclesfield. Ainda muito jovem, Ian já demonstrava talento para a composição de músicas e poesia. Embora tenha se formado na King's School de Macclesfield aos 11 anos de idade, Ian nunca demonstrou interesse no sucesso acadêmico, focando seus interesses e ambições na área da indústria musical.
Sua paixão pela música o levou a trabalhar numa loja de discos por um curto período de tempo. Ian também trabalhou como funcionário público em Manchester e, mais tarde, em Macclesfield.

Joy Division

Ian Curtis decidiu seu destino após assistir a uma apresentação dos Sex Pistols em 1976, onde ele se convenceu de que queria estar no palco, e não no meio do público. Ian então conheceu os jovens Bernard Sumner e Peter Hook. Ian tinha visto o cartaz dos dois garotos que estavam tentando formar uma banda e ele se propôs a ser o vocalista e escritor das letras — e os três então firmaram o acordo.
Os três recrutaram (e rejeitaram) uma sucessão de bateristas até a decisão de aceitar Stephen Morris como o quarto membro da banda, que se chamou Warsaw por um curto período de tempo até mudar seu nome para Joy Division, em 1978, por causa de conflitos com o nome de uma outra banda: Warsaw Pact.
Diz-se que a persistência de Ian Curtis ajudou a assegurar à banda um contrato de gravação com a hoje lendária gravadora Factory Records, de Tony Wilson. Ian convenceu Tony Wilson a permitir sua banda tocar "Shadowplay" no Granada Reports — um programa regional de televisão apresentado por Tony. Após estabelecer a Factory Records com Alan Erasmus, Tony Wilson aceitou a banda no seu selo.
Durante as apresentações do Joy Division, Ian Curtis desenvolveu um estilo único de dançar, reminiscente dos ataques epiléticos dos quais sofria, algumas vezes no palco. O efeito era tal que as pessoas que estavam no público não sabiam se ele estava dançando ou tendo um ataque. Ele algumas vezes desmaiou e teve de ter atendimento médico ainda no palco, já que sua saúde sofria com a intensa rotina de apresentações dos

Joy Division.

Muitas das canções que Ian Curtis escreveu são carregadas com imagens de dor emocional, morte, violência, alienação e degeneração urbana. Tais temas recorrentes levaram os fãs e a esposa de Ian, Deborah, a acreditar que Ian escrevia sobre sua própria vida. Ian certa vez comentou a respeito numa entrevista: "Escrevo sobre as diferentes formas que diferentes pessoas lidam com certos problemas, e como essas pessoas podem se adaptar e conviver com eles".
Ian cantava com um estranho timbre baixo-barítono, o que fazia com que sua voz parecesse pertencer a alguém muito mais velho que ele realmente era. Ele também era fascinado pela escaleta Hohner, um instrumento que foi mostrado a ele pela esposa de Tony Wilson, Lindsey Reade, pouco tempo antes da morte de Ian. Ele utilizou o instrumento ao vivo pela primeira vez durante uma passagem de som do Leigh Rock Festival em 1979, após o que ele adquiriu uma coleção de oito desses instrumentos. A fascinação de Ian Curtis pela escaleta levaria Bernard Sumner a utilizar o instrumento tempos depois, no New Order
Os Joy Division, e em particular Ian Curtis, tiveram seu estilo de gravação desenvolvido pelo produtor Martin Hannett. Alguns de seus trabalhos mais inovativos foram criados no Cargo Recording Studios em 1979, um estúdio que fora desenvolvido por John Peel e seus investimentos financeiros. John Peel era um grande fã do Joy Division e de Ian Curtis.
Ian Curtis foi fortemente influenciado pelos escritores William Burroughs, J G Ballard e Joseph Conrad — os títulos das canções "Interzone", "Atrocity Exhibition" e "Colony" vieram dos três autores, respectivamente. Ian também foi influenciado pelos vocalistas Jim Morrison, Lou Reed, Iggy Pop e David Bowie.

Morte

A última apresentação ao vivo de Ian Curtis aconteceu no dia 2 de maio de 1980, na Universidade de Birmingham, e aconteceu no mesmo mês de sua morte. Essa apresentação incluiu a primeira e última performance da música "Ceremony" pelos Joy Division — música que foi depois usada pelos New Order. A última música que Ian Curtis executou frente ao público foi "Digital". A gravação da apresentação pode ser encontrada no álbum de compilações Still.
Os problemas pessoais de Ian Curtis, como o divórcio conturbado da sua esposa e um caso extra-conjugal com a jornalista belga Annik Honoré, poderão ter contribuído para o suicídio de Ian, que se enforcou aos 23 anos de idade. De acordo com o livro Touching From A Distance, Ian ingeriu uma overdose de medicamentos para epilepsia e foi parar num hospital poucos meses antes de sua morte. Acredita-se que tal overdose tenha sido um "pedido de socorro", mas Ian disse a seus companheiros de banda que não havia ingerido uma overdose. O livro conta que Bernard Sumner levou Ian a um cemitério após sua saída do hospital, para lhe mostrar onde ele poderia ter ido parar caso a overdose tivesse sido fatal.
Na noite em que Ian Curtis cometeu suicídio, dias antes do início da primeira turnê do Joy Division nos Estados Unidos, ele assistiu a um de seus filmes favoritos, Stroszek, de Werner Herzog, enquanto ouvia Weeping, momentos antes de se enforcar falou por telefone com um amigo, nomeadamente membro de uma banda. Mais tarde ele se enforcou em sua cozinha, segundo se conta, ouvindo o disco The Idiot, de Iggy Pop. Os pontos de vista e as preferências de Ian Curtis continuam a gerar especulações sobre as reais razões pelas quais ele resolveu tirar a própria vida. Alguns dizem que ele simplesmente desejou morrer jovem. Mas o facto é que Ian já era conturbado em sua adolescência, com pensamentos e ideologias de contracultura, uma mente provavelmente já farta do mundo ao seu redor.
Ian Curtis foi cremado e as suas cinzas foram enterradas em Macclesfield, com uma lápide com a inscrição "Love Will Tear Us Apart" ("O Amor Vai Nos Separar"). O epitáfio, escolhido por sua esposa Deborah, é uma referência à canção mais conhecida do Joy Division

Legado

Os membros remanescentes do Joy Division formaram a banda New Order após a morte de Ian Curtis. A banda havia feito um acordo de que os Joy Division não continuariam se um dos membros deixasse a banda ou morresse. O primeiro álbum dos New Order, Movement, possui uma canção intitulada I.C.B., que significa "Ian Curtis Buried" ("Ian Curtis Enterrado").
Em maio de 2007, um filme britânico sobre a vida e a morte de Ian Curtis, intitulado Control, estreou no Festival de Cannes. No papel de Ian Curtis está o actor britânico Sam Riley (em seu primeiro filme como actor principal), que nasceu em 1980, cerca de quatro meses antes do suicídio de Ian Curtis. O filme é dirigido pelo holandês Anton Corbijn.


Fonte Wikipedia

"Você Sabia?"




O orgasmo do porco dura 30 minutos?

Alguns insetos conseguem viver até um ano sem a cabeça?

Um prato de feijoada leva de 6 a 8 horas para ser digerido?








8/22/2011

"Tudo que você sempre quis saber sobre a morte mais tinha medo de perguntar"

a MoRtE

A morte (do latim mors), o óbito (do latim obitu)[2], falecimento (falecer+mento)[3] ou passamento (passar+mento)[4], ou ainda desencarne (deixar a carne)[5] são termos que podem referir-se tanto ao término da vida de um organismo como ao estado desse organismo depois do evento. As alegorias comuns da morte são o Anjo da Morte, a cor negra, ou o famoso túnel com luminosidade ao fundo.
A morte é o fenômeno natural que mais se tem discutido tanto em religião, ciência, opiniões diversas. O Homem, desde o princípio dos tempos, tem a caracterizado com misticismo, magia, mistério, segredo. Para os céticos, a morte compreende o cessar da consciência, exatamente quando o cérebro deixa de executar suas funcionalidades

Considerações

Biologicamente, a morte pode ocorrer para o todo o organismo ou apenas para parte dele. É possível para células individuais, ou mesmo órgãos, morrerem e ainda assim o organismo ,continuar a viver. Muitas células individuais vivem por apenas pouco tempo e a maior parte das células de um organismo são continuamente substituídas por novas células.
A substituição de células, através da divisão celular, é definida pelo tamanho dos telômeros e ao fim de um certo número de divisões, cessa. Ao final deste ciclo de renovação celular, não há mais replicação, e o organismo terá de funcionar com cada vez menos células. Isso influenciará o desempenho dos órgãos num processo degenerativo até o ponto em que não haverá mais condições de propagação de sinais químicos para o funcionamento das funções vitais do organismo; o que seria morte natural por velhice.
Também é possível que um animal continue vivo, mas sem sinal de atividade cerebral (morte cerebral); nestas condições, tecidos e órgãos vivem e podem ser usados para transplante. Porém, neste caso, os tecidos sobreviventes precisam ser removidos e transplantados rapidamente ou morrerão também. Em raros casos, algumas células podem sobreviver, como no caso de Henrietta Lacks (um caso em que células cancerígenas foram retiradas do seu corpo por um cientista, continuando a multiplicar-se indefinidamente).
A irreversibilidade é normalmente citada como um atributo da morte. Cientificamente, é impossível trazer de novo à vida um organismo morto. Se um organismo vive, é porque ainda não morreu anteriormente, embora exista um grupo de animais invertebrados, os Rotifera, que possuem uma capacidade denominada criptobiose, que consiste no "cessar" metabólico quando as condições ambientais não estão favoráveis e se manter assim por meses ou anos até as condições se reestabelecerem. Se considerarmos morte essa parada metabólica, esses animais morrem e depois revivem. Muitas pessoas não acreditam que a morte física é sempre e necessariamente irreversível, enquanto outras acreditam em ressuscitação do espírito ou do corpo e outras ainda, têm esperança que futuros avanços científicos e tecnológicos possam trazê-las de volta à vida, utilizando técnicas ainda embrionárias, tais como a criogenia ou outros meios de ressuscitação ainda por descobrir.
Alguns biólogos acreditam que a função da morte é primariamente permitir a evolução.

Historicamente, tentativas de definir o momento exato da morte foram problemáticas. A identificação do momento exato da morte é importante, entre outros casos, no transplante de órgãos, porque tais órgãos precisam de ser transplantados (cirurgicamente) o mais rápido possível.
Morte foi anteriormente definida como parada cardíaca e respiratória mas, com o desenvolvimento da ressuscitação cardiopulmonar e da desfibrilação, surgia um dilema: ou a definição de morte estava errada, ou técnicas que realmente ressuscitavam uma pessoa foram descobertas (em vários casos, respiração e pulso cardíaco podem ser restabelecidos). A primeira explicação foi aceita, e atualmente, a definição médica de morte é conhecida como morte clínica, morte cerebral ou parada cardíaca irreversível. A morte cerebral é definida pela cessão de atividade eléctrica no cérebro. Porém, aqueles que mantêm que apenas o neo-córtex do cérebro é necessário para a consciência argumentam que só a atividade eléctrica do neo-córtex deve ser considerada para definir a morte. Na maioria das vezes, é usada uma definição mais conservadora de morte: a interrupção da atividade elétrica no cérebro como um todo, e não apenas no neo-córtex, é adoptada, como, por exemplo, na "Definição Uniforme de Morte" nos Estados Unidos.
Até nesses casos, a definição de morte pode ser difícil. EEGs podem detectar pequenos impulsos elétricos onde nenhum existe, enquanto houve casos onde atividade cerebral em um dado cérebro mostrou-se baixa demais para que EEGs os detectassem. Por causa disso, vários hospitais possuem elaborados protocolos determinando morte envolvendo EEGs em intervalos separados.
A história médica contem muitas referências a pessoas que foram declaradas mortas por médicos, e durante os procedimentos para embalsamento eram encontradas vivas. Histórias de pessoas enterradas vivas (e assumindo que não foram embalsamadas) levaram um inventor no começo do século XX a desenhar um sistema de alarme que poderia ser ativado dentro do caixão.
Por causa das dificuldades na definição de morte, na maioria dos protocolos de emergência, mais de uma confirmação de morte (de médicos diferentes) é necessária. Alguns protocolos de treinamento, por exemplo, afirmam que uma pessoa não deve ser considerada morta a não ser que indicações óbvias que a morte ocorreu existam, como decapitação ou dano extremo ao corpo. Face a qualquer possibilidade de vida, e na ausência de uma ordem de não-ressuscitação, equipes de emergência devem proceder ao transporte o mais imediato possível até ao hospital, para que o paciente possa ser examinado por um médico. Isso leva à situação comum de um paciente ser dado como morto à chegada do hospital.

Pós-morte.

A questão de o que acontece, especialmente com os humanos, durante e após a morte (ou o que acontece "uma vez morto", se pensarmos na morte como um estado permanente) é uma interrogação frequente, latente mesmo, na psique humana. Tais questões vêm de longa data, e a crença numa vida após a morte como a reencarnação ou ida a outros mundos é comum e antiga (veja submundo). Para muitos, a crença e informações sobre a vida após a morte são uma consolação ou uma cobarvia em relação à morte de um ser amado ou à prospecção da sua própria morte. Por outro lado, medo do Inferno ou de outras consequências negativas podem tornar a morte algo mais temido. A contemplação humana da morte é uma motivação importante para o desenvolvimento de sistemas de crenças e religiões organizadas. Por essa razão, palavra passamento quando dita por um espírita, significa a morte do corpo. A passagem da vida corpórea para a vida espiritual.
Apesar desse ser conceito comum a muitas crenças, ela normalmente segue padrões diferentes de definição de acordo com cada filosofia. Várias religiões creem que após a morte o ser vivo ficaria junto do seu criador (Deus).
Muitos antropólogos sentem que os enterros fúnebres atribuídos ao Homem de NeanderthalHomo neanderthalensis, onde corpos ornamentados estão em covas cuidadosamente escavadas, decoradas com flores e outros motivos simbólicos, é evidência de antiga crença na vida após a morte.
Do ponto de vista científico, não se pode confirmar nem rejeitar a idéia de uma vida após a morte. Embora grande parte da comunidade científica sustente que isso não é um assunto que caiba à ciência resolver, muitos cientistas tentaram entrar nesse campo estudando as chamadas "experiências de quase-morte", e o conceito de "vida" se associa ao de "consciência". São consideradas duas hipóteses:
• A consciência existe unicamente como resultado de correlações da matéria. Se esta hipótese for verdadeira, a vida cessa de existir no momento da morte.
• A consciência não tem origem física, apenas usa o corpo como instrumento para se expressar. Se esta hipótese for verdadeira, certamente há uma existência de consciência após a morte e provavelmente antes da morte, também, o que induziria às tentativas de validação da reencarnação.
Até quando (e se) a ciência conseguir demonstrar alguma dessas hipóteses, esse assunto continuará a ser uma questão de fé para a grande maioria das pessoas.
A morte como uma entidade sensível é um conceito que existe em muitas sociedades desde o início da história. A morte também é representada por uma figura mitológica em várias culturas. Na iconografia ocidental ela é usualmente representada como uma figura esquelética vestida de manta negra com capuz e portando uma foice/gadanha. É representada nas cartas do Tarot e frequentemente ilustrada na literatura e nas artes. A associação da imagem com o ceifador está relacionada ao trigo, que na Bíblia simboliza a vida. Em inglês, é geralmente dado à morte o nome de "Grim Reaper". Também é dado o nome de Anjo da Morte (em hebraico: מַלְאַךְ הַמָּוֶת Malach HaMavet), decorrente da Bíblia.
A morte também é uma figura mitológica que tem existido na mitologia e na cultura popular desde o surgimento dos contadores de histórias. Na mitologia grega, Tânato seria a divindade que personificava a morte, e Hades, o deus do mundo da morte.
Em alguns casos, essa personificação da morte é realmente capaz de causar a morte da vítima,[6] gerando histórias de que ela pode ser subornada, enganada, ou iludida, a fim de manter uma vida. Outras crenças consideram que o espectro da morte é apenas um psicopompo e serve para cortar os laços antigos entre a alma e o corpo e para orientar o falecido ao outro mundo sem ter qualquer controle sobre o fato da morte da vítima.
Morte em muitas línguas é personificada na forma masculina (como no inglês), enquanto em outros ela é percebida como uma personagem feminina (por exemplo, em línguas eslavas e latinas). A série supernatural apresentou uma visão nova da morte onde um dos cavaleiros do apocalipse e a morte na condição humana, discutem com o personagem principal sobre sua origem, ao qual ele afirma ser mais velho do que Deus, e que acima do que céus e terra, além de ter existido também em outros planetas, tendo levando a vida lá também para o abismo.

Na literatura

A morte de Abel, interpretação do homicídio descrito na Bíblia por Gustave Doré.
Como Oscar Wilde escreveu tão elegantemente: "(...) Morte é o fim da vida, e toda a gente teme isso, só a Morte é temida pela Vida, e as duas reflectem-se em cada uma (...)"
"(...) desenvolvei a vossa salvação com temor e tremor (...)" (Filipenses 2:12) A visão da Bíblia sobre a Morte.
A morte é considerada através de várias perspectivas na literatura de todo o mundo. Encaramos a morte, lidamos com o falecimento de entes queridos e desconhecidos, discutimos o seu significado religioso, filosófico, social, etc.
Muitos autores usaram-na como via para expressar o que há depois da vida, sob a perspectiva de várias teorias. As três mais divulgadas e preponderantes são:
• A teoria da "Extinção Absoluta" permanente da vida ao ocorrer a morte física, ou teoria Materialista (monista);
• A teoria do "Céu e Inferno" numa vida eterna para além da física e determinada pela conduta na vida física, ou teoria Teológica
• A teoria da reencarnação através de renascimentos sucessivos em corpos físicos e com diferentes experiências de vida para alcançar a expansão de consciência e perfeição espiritual, ou teoria do Renascimento (dualista).

Na ciência

A morte, no ramo das ciências, é estudada pela tanatologia. Nesse sentido são estudados causas, circunstâncias, fenômenos e repercussões jurídico-sociais, sendo amplamente utilizados na medicina legal. No Brasil o diagnóstico da morte é regido pela resolução 1.480/97 do Conselho Federal de Medicina. A morte também é estudada em outros ramos da ciência, notadamente os relacionados a tratar doenças e traumatismos evitando que elas ocorram. No mesmo sentido uma das estatísticas mundialmente utilizadas para ações governamentais de prevenção são as taxas de mortalidade. Alguns estudos da ciência abordam as experiências de quase morte no sentido de entender os fenômenos correlacionados na quase morte.

A taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um dado demográfico do número de óbitos geralmente para cada mil habitantes em uma dada região em um período de tempo.
A taxa de mortalidade pode ser tida como um forte indicador social, já que quanto piores as condições de vida, maior a taxa de mortalidade e menor a esperança de vida. No entanto, pode ser fortemente afetada pela longevidade da população, perdendo a sensibilidade para acompanhamento demográfico.
Outros indicadores de saúde, como a taxa de mortalidade infantil, são mais significativos, pois têm forte correlação com as condições de vida em geral.
Experiencias de quase morte
Um dos ramos da ciência relatados através de vários casos de quase morte estuda os sentimentos declarados de pacientes que recuperaram suas funções vitais depois de uma intervenção médica. São comuns relatos de pessoas que dizem ter visto uma luz, um túnel iluminado e às vezes vendo-se a si mesmo, fora do próprio corpo, durante uma cirurgia. Esses relatos dividem opiniões de especialistas que defendem as causas religiosas no sentido de que a "luz" vivenciada pelos pacientes de quase morte era a luz para o caminho dos céus. A ciência tenta explicar esse fenômeno através de alterações químicas no cérebro, especialmente pela falta de oxigenação em cirurgias graves, fazendo o paciente ter alucinações nesse período de intervenção.
O Dr. Raymond Moody cunhou o termo "experiência de quase-morte" em seu livro escrito em 1975, "Vida após a vida". O livro ganhou atenção do público para o conceito de experiência de quase-morte. Entretanto, relatos dessas experiências sempre ocorreram na história. A obra "República", de Platão, escrita em 360 a.C., contém a lenda de um soldado chamado Er que teve uma experiência semelhante depois de ter sido ferido em combate. Er descreveu sua alma deixando seu corpo e, do céu, viu-a sendo julgada junto com outras almas[7]
A maioria das "experiência de quase-morte" tem as seguintes percepções:
• Sensações de tranquilidade - essas sensações podem incluir paz, aceitação da morte, conforto físico e emocional
• Luz radiante, pura e intensa - é uma luz que muitas vezes preenche o quarto. Em vários casos os pacientes associam-na ao Céu à Deus
• Experiências fora do corpo - a pessoa sente que deixou seu corpo. Ela pode olhar para baixo e ver o corpo, geralmente descrevendo a visão dos médicos trabalhando nele.
• Entrando em outra realidade ou dimensão - dependendo das crenças religiosas da pessoa ela pode se sentir entrando num portal de novas dimensões
• Seres espirituais - a pessoa sente-se encontrando "seres de luz" ou de outras representações de entidades espirituais. Ela pode perceber esses seres como entes queridos que morreram, anjos, santos ou Deus

Culto dos mortos em Portugal

Segundo Leite de Vasconcelos na noite de Todos os Santos, em Barqueiros, era tradição preparar, à meia-noite, uma mesa com castanhas para os mortos da família irem comer; ninguém mais tocava nas castanhas porque se dizia que estavam “babada dos defuntos”. É também costume deixar um lugar vago à mesa para o morto ou deixar a mesa cheia de iguarias toda a noite da consoada para as "alminhas".
Leite de Vasconcelos também considerava o magusto, festa popular em que amigos e famílias se juntam para assar e comer castanhas, como o vestígio de um antigo sacrifício em honra dos mortos.
Nesta noite ninguém cuide
Encontrar-se à mesa a sós!
Porque os nossos q'ridos mortos
Vão sentar-se junto a nós.
Outra manifestação do culto dos mortos são as alminhas e os cruzeiros pequenos monumentos de devoção que se encontram frequentemente na beira dos caminhos.
Segundo a fé cristã, Jesus foi o único a vencer a morte.

O conceito de morte, interessando a áreas tão diversas como as ciências biológicas, jurídicas, sociais e à religião, está longe de ter um consenso quanto ao momento real de sua ocorrência. Observada do ponto de vista biológico, e atentando-se para o corpo como um todo, a morte não é fato único e instantâneo, antes o resultado de uma série de processos, de uma transição gradual.
Levando-se em consideração as diferentes resistências vitais à privação de oxigênio das células, tecidos, órgãos e sistemas que integram o corpo, pode admitir-se que a morte é um verdadeiro "processo incoativo", que passa por diversos estágios.
Cada campo do conhecimento e cada ramo da medicina acabaram por tomar um momento desse processo, adotando-o como critério definidor de morte. A Medicina Legal teve de adotar uma determinada etapa do citado processo como o seu critério de morte e, para tanto, optou pela etapa da morte clínica.
Até não há muito tempo, uma das grandes questões era poder determinar se uma pessoa, realmente estava morta, ou se encontrava em um estado de morte aparente. Tudo isso visando evitar o enterro precipitado, que seria fatal nesta última situação. O fato assumiu tal importância que chegou a influenciar os legisladores, que acabaram por colocar, na legislação adjetiva civil, prazos mínimos para a implementação de certos procedimentos como a necropsia e o sepultamento.
O aparecimento de modernas técnicas de ressuscitação cardiopulmonar e de manutenção artificial de algumas funções vitais, como a respiração - respiradores mecânicos, oxigenadores - e a circulação - bomba de circulação extracorpórea -, mesmo na vigência da perda total e irreversível da atividade encefálica, criou a necessidade de rever os critérios definição de morte.
A atividade neurológica é a única das funções vitais que, até o presente momento, não teve condições, em que pesem os avanços tecnológicos, de ser suplementada nem de ter suas funções mantidas por qualquer meio artificial. Daí que a sua irrecuperabilidade ou a sua extinção possam ser considerados sinônimos da própria extinção da vida.
Mas é a nível neurológico que ocorrem os mais variados e sutis estados intermediários entre a vida e a morte, denominados "estados fronteiriços".
Alguns desses "estados fronteiriços" se encontram mais próximos da morte, como os "comas ultrapassados" (carus ou "coma dépassé"), com desaparecimento da vida de relação e, mesmo com conservação da vida vegetativa, se tornam crônicos ou irreversíveis. Outras formas, por outro lado, encontram-se mais próximas da vida, como os denominados estados de "morte aparente".
A morte aparente pode ser definida como um estado transitório em que as funções vitais "aparentemente" são abolidas, em consequências de uma doença ou entidade mórbida que simula a morte. Nesses casos, que também podem ser provocados por acidentes ou pelo uso abusivo de substâncias depressoras do sistema nervoso central (SNC), a temperatura corporal pode cair sensivelmente e ocorre um rebaixamento das funções cardiorrespiratórias de tal envergadura que oferecem, ao simples exame clínico, a aparência de morte real.
É inconteste que, nesse quadro, a vida continua sem que, contudo, se manifestem sinais externos: os batimentos cardíacos são imperceptíveis, os movimentos respiratórios praticamente não são apreciáveis, ao tempo que inexistem elementos de motricidade e de sensibilidade cutânea.
Assim, a denominada tríade de Thoinot define, clinicamente, o estado de morte aparente:
• imobilidade,
• ausência aparente da respiração e
• ausência de circulação.
A duração desse estado foi um dos elementos que mais aguçaram a curiosidade dos pesquisadores. Historicamente, surgiram opiniões das mais díspares, indo desde alguns minutos até dias de morte aparente.
Sincopal
É a mais frequente das causas, resultando, em geral, de uma perturbação cardiovascular central ou periférica, bem como por perturbação encefálica ou metabólica.
Histérica (letargia e catalepsia)
As crises histéricas ocupam o segundo lugar em frequência na produção de estados de morte aparente. O termo genérico letargia designa todos os estados de sopor de longa duração, acompanhados de perda de movimentos, sensibilidade e consciência, que podem ser confundidos com a morte real.
Asfíctica
É também uma das causas assaz frequentes de morte aparente. Manifesta-se sob duas formas:
1. mecânica: quer com via aérea livre, quer com a via obstruída, e
Tóxica
Compreenda a anestesia e a utilização de morfina ou outros alcalóides do ópio (heroína) em doses tóxicas.
Apoplética
É causada pela congestão (ingurgitação) e hemorragia no território de uma artéria encefálica (em geral, a lentículo-estriatal). É mais frequente em
Traumática
Que ocorre em casos em que se produzem outros efeitos gerais simultâneos, como:
• Elétrica (por eletropressão ou fulguração)
Pode observar-se nos atingidos por descargas de eletricidade comercial e que sobrevivem, quedando em um estado de morte aparente. Pode ser vista também em pessoas afetadas pela indução de descargas de eletricidade natural (queroaurância) - fulguração - em uma área de 30 a 60 m de diâmetro, em torno do ponto da faísca.
• Térmica (termopatias e eriopatias)
A morte aparente, nesses casos, sobrevém quando falham os mecanismos de regulação da temperatura corporal decorrente de um desequilíbrio no nível de combustão intra-orgânica. As termopatias ocorrem nos casos de "golpes de calor" hipertérmicos ou de hiperirexia, com retenção calórica. É uma ocorrência mais frequente no verão ou em regiões com altas temperaturas e elevada taxa de umidade relativa ambiente, em pessoas com patologias preexistentes ou sem elas, idosos e crianças, mais sensíveis ao calor.
• Criopatia
A morte aparente por criopatia ocorre quando há hipotermia global aguda. Observa-se, com frequência, em ébrios que dormem ao relento nos quais a vasodilatação periférica aumenta a perda calórica, facilitando a hiportermia. também nas crianças desabrigadas na época invernal; nos acidentes com queda das vítimas ao mar (pilotos, náufragos); e até por causas iatrogênicas (transfusões de sangue frio). O estado de morte aparente pode instalar-se quando a temperatura central chegue abaixo dos 32 °C.
Causas gerais
A morte aparente pode observar-se em algumas formas terminais de cólera, na eclâmpsia durante o período comatoso, e em alguns casos de epilepsia.

Morte rápida
Denomina-se morte rápida ou súbita aquela que, pela brevidade de instalação do processo - em questão de segundos - não possibilita que seja realizada uma pesquisa profunda e uma observação acurada dos sintomas clínicos, hábil a ensejar um diagnóstico com certeza e segurança, nem poder instituir um tratamento adequado, e muitas vezes, sequer elidir se houve ou não violência.

Morte lenta

Recebe o nome de morte lenta ou agônica aquela que, em geral, vem de maneira esperada, devagar, significando a culminação de um estado mórbido, isto é, de uma doença ou da evolução de um tratamento.
Afora as características e dados que eventualmente aflorem do exame perinecroscópico, alguns dos quais podem apontar para morte rápida - e.g. espasmo cadavérico - outros também podem orientar no sentido de uma morte lenta, demorada, ponto final de uma longa agonia, tal o caso da emaciação, da caquexia, da presença de extensas escaras de apoio, entre outros exemplos

Fonte: Wikipedia

8/19/2011

“O Devaneio de Franchico Padilha em seu encontro com Waldemar Bastos”



Era uma sexta-feira quando sai para um tour noturno afim de abiscoitar alguns momentos de sexo, drogas e Rock’n Roll...a principio uma noite calma sentado a beira-mar com meu copo de absinto e algumas drágeas e cápsulas......não que eu fosse um astronauta mais conseguem me entender!
Lá pelas dez da noite eis que surge a minha frente como se estivesse abrolhado do Mundo para noite carioca,WALDEMAR BASTOS..figura carismática e acolhedora, obviamente fiquei sabendo mais tarde que estes atributos eram apenas quando se intitulava por WALDEMAR , pois iria conhecer mais tarde a sua outra face sombria, a de “BASTOS”,
Nos cumprimentamos e passamos a caminhar atrás de algumas coisas que fizessem valer a noite, chegamos em um quiosque e pedimos um drink ao som de Zé Ramalho, permanecíamos sentado quando o “ainda” Waldemar avistou uma Sereia a beira mar e me comunicou de pronto.

W – Veja estou vendo ela.
F – Quem?
W- A Sereia, aquela mesma que há 20 anos atrás me mostrou o conhecimento dos mares.
F- Porra Waldemar, não estou vendo nada...inclusive notei que estou com uma cápsula a menos.

Sem pestanejar Waldemar falou que iria se encontrar com a Sereia e desapareceu em meio á barracas e ondas, não sei se pela minha embriagues ou pela Vista curta mais o perdi,.... vinte minutos depois eis que me aprece com um sorriso buliçoso em sua face e me disse:

W – Venha!, vamos sair daqui.
F – Pra onde Waldemar?
B – Waldemar?, quem vos fala agora é BASTOS, me siga e não fale mais nada
F – Se queres assim. Assim será.

Nesta hora eu já estava mais do que louco e não pestanejei em acompanhá-lo, Bastos estava estranho, tão psicopata que minha candura demorou a perceber.
Ao longo de nossa caminhada insana resolvemos parar em um local para tomarmos algo, foi quando ao me virar não mais o vi....sumiu como se volatilizasse em meio a bebida alcoólica.
Notei que vinha um som dançante do andar de cima e resolvi conferir, ao chegar observei que não existia nenhuma banda, pessoas e muito menos DJ, aprofundando me deparei com a cena sublime, Bastos dançava em total transe com uma bela mulher que ao observar serenamente percebi que se tratava de uma Sereia.....mais de onde vinha a música?,cadê as pessoas? de onde veio o chapéu boêmio e o charuto? Conjeturei a me envolver com a musica e sobrenadar como se estivesse no mais alto grau da heroína.
Aquilo deve ter durado a noite inteira pois quando dei por mim estava no mesmo lugar que encontrei Waldemar Bastos, ou Basto?, ou Waldemar?.....enfim, sei que depois desta noite Waldemar virou Bastos e Bastos virou Waldemar.

Franchico Padilha


"Virus 27"


O Vírus 27 é uma banda brasileira de streetpunk/oi! de São Paulo.
A banda foi formada em 1982. Eles começaram fazendo um som mais hardcore punk, igual a maioria das bandas da época. O nome da banda foi tirada do selo americano Alternative Tentacles, devido ao fundador da banda ser muito fã do Dead Kennedys. Ele morreu algum tempo depois, ainda nos ano 80
Suas primeiras gravações aparecem em 1985, na coletânea Ataque Sonoro. Um ano depois é lançado Parasitas Obrigatórios. Um clássico do underground mundial, o álbum mostra a banda se afastando sultilmente do hardcore punk para um som mais streetpunk/oi! como as bandas Garotos Podres e Histeria. No entanto, o som e as letras continuam as mesmas: ácidas, críticas, rueiras e raivosas, como sempre foram.
Na segunda metade dos anos 80, a banda evolui nas idéias e caminha politicamente para o nacionalismo, lançando o álbum Brasil Oi'. Nessa época, havia muitas brigas entre diversos grupos (Devastação Punk, Carecas do Subúrbio, SP-Punk, ABC, WPSP, etc.) em São Paulo. Os shows da Vírus 27, além de raros, sempre foram uma reunião da maioria das bancas, justamente pela banda ser skunk, ou seja, punks e skins tocando juntos.
A banda está na ativa até hoje, mas parece que - depois de quase 30 anos - está fazendo os últimos shows: em SP com Grinders, e em Macaé - RJ, dia 06.06.2009 ao lado do Endstufe, Bandeira de Combate + 9 bandas, evento batizado como Skincore Fest.
• Joe 90 - vocal&guitarra
• Emersom - baixo
• Rodrigo - bateria
Discografia
Álbuns de estúdio
• Parasitas Obrigatórios 1986
• Brasil Oi! (1988)
• Caso Sério!!! (1996)
Coletâneas
• Ataque Sonoro(1985)
• Ronda Alternativa (1988)
• Oi! Um Grito de União (1995)

Fonte: Wiki

A Cadeira Elétrica e a Pena de Morte


Instrumento de aplicação da pena de morte por eletrocução inventado e utilizado essencialmente nos Estados Unidos da América, onde o condenado é imobilizado numa cadeira, sofrendo depois tensões elétricas de 20 000 volts. Seu uso foi largamente abandonado ultimamente, sendo substituída pela injeção letal.
O condenado à morte é colocado sentado e amarrado a uma cadeira especial. Colocam-se eletrodos em certas partes do corpo, normalmente uma parte do crânio raspado e uma parte inferior do corpo. Uma melhor condutividade é obtida colocando-se esponjas molhadas de uma solução condutora (eletrólitos) nos eletrodos; antigamente, os executores contentavam-se em molhar bastante a zona de contato.
Acidentes ocorreram, principalmente pela má colocação da solução condutora ou a contatos defeituosos nos eletrodos. Nestes casos, a agonia do condenado prolonga-se, e a pele e carne em contato com o eletrodo podem queimar e desprender fumaça.
No estado da Flórida, as execuções fracassadas de 1990, 1997 e 1999 chamaram a atenção da mídia. Por essas razões, o uso da cadeira elétrica, inicialmente inventada para ser um meio de execução moderno, eficaz e “humano”, foi contestado e abandonado na grande maioria dos estados que o empregavam.

fonte:poeira cósmica


8/18/2011

Gary Numan

Gary numan


Gary Numan nasceu a 8 de março de 1958 no Reino unido, com o nome de Gary Webb. A princípio no comando do Tubeway Army, com um som inspirado pelo punk rock da época, Gary Numan destacou-se com o seu som sintetizado retomando uma linha de rock electrónico praticado anteriormente por Ultravox e David Bowie, inspirado por clássicos da ficção científica como K.Dick… Em termos líricos, há recorrência dos temas de alienação, futuristas e anti-religião.
No decorrer dos anos 80 abandonou as aparições ao vivo preferindo se dedicar apenas as gravações em estúdios.

Os seus maiores sucessos são “Are ‘friends’ electric?”, “Down in the Park” e “Cars”. Na última década, Numan voltou à sonoridade obscura que marcou os seus primeiros êxitos, inspirando-se, curiosamente, nos artistas que se inspiraram pelo próprio, assim como Marilyn Manson, Nine Inch Nails e Depeche Mode.

                                                                     Cars

Assista agora Up in Smoke com "Cheech & Chong"



Gravadora lançará box especial do The Smiths

Serão lançadas apenas três mil cópias de The Smiths Complete - Deluxe Collectors Box Set

The Smiths Complete - Deluxe Collectors Box Set terá CDs, vinis e todos os singles da banda

A gravadora Rhino Records está preparando um elaborado box com praticamente tudo que o Smiths já gravou. The Smiths Complete - Deluxe Collectors Box Set tem lançamento previsto para 3 de outubro, e incluirá versões remasterizadas de oito discos da banda (em CD e vinil), relançamentos de todos os 25 singles em vinil 7', um DVD com todos os clipes, textos, pôsteres e arte variados. Todos os LPs e singles serão prensados em vinil 180 gramas de alta qualidade.
O box, dedicado a colecionadores - serão apenas três mil cópias ao redor do globo - terá os quatro discos de estúdio da banda , um disco ao vivo e três coletâneas. Haverá duas caixas reduzidas - uma só com os CDs, outra só com os vinis.

Veja abaixo a lista de discos e singles da The Smiths Complete - Deluxe Collectors Box Set:

Discos de estúdio
The Smiths (1984)
Meat Is Murder (1985)
The Queen Is Dead (1986)
Strangeways, Here We Come (1987)

Disco ao vivo
Rank (1988)

Coletâneas
Hatful of Hollow (1984)
The World Won't Listen (1987)
Louder Than Bombs (1987)

Singles
1 - "Hand In Glove"/ "Handsome Devil" (Live)
2 - "Reel Around The Fountain"/ "Jeane"
3 - "This Charming Man"/ "Jeane"
4 - "What Difference Does It Make?"/ "Back To The Old House"
5 - "Heaven Knows I'm Miserable Now"/ "Suffer Little Children"
6 - "William, It Was Really Nothing"/ "Please Please Please Let Me Get What I Want"
7 - "How Soon Is Now"/ "Well I Wonder"
8 - "Shakespeare's Sister"/ "What She Said"
9 - "The Headmaster Ritual"/ "Oscillate Wildly"
10 - "That Joke Isn't Funny Anymore"/ "Meat Is Murder" (Live)
11 - "The Boy With The Thorn In His Side"/ "Asleep"
12 - "Bigmouth Strikes Again"/ "Money Changes Everything"
13 - "Panic"/ "Vicar In A Tutu"
14 - "Ask"/ "Cemetry Gates"
15 - "Shoplifters Of The World Unite"/ "Half A Person"
16 - "Sheila Take A Bow"/ "Is It Really So Strange?"
17 - "Girlfriend In A Coma"/ "Work Is a Four Letter Word"
18 - "I Started Something I Couldn't Finish"/ "Pretty Girls Make Graves"
19 - "Last Night I Dreamt Somebody Loved Me"/ "Rusholme Ruffians"
20 - "Sweet And Tender Hooligan"/ "I Keep Mine Hidden"
21 - "There Is A Light That Never Goes Out"/ "Half A Person"
22 - "Some Girls Are Bigger Than Others"/ "The Draize Train"
23 - "Stop Me If You Think You've Heard This One Before"/ "Girlfriend In A Coma"
24 - "Hand In Glove"/ "I Don't Owe You Anything"
25 - "William, It Was Really Nothing"/ "How Soon Is Now"

Texto extraido da Rolling Stone vide link abaixo.
http://www.rollingstone.com.br/secoes/novas/noticias/12116/









8/16/2011

"Reflexões de Franchico Padilha"


Um certo dia um sábio me disse "O Homem ainda vira merda".matutei sobre sua ciência e me assentei a pensar e repensar sobre o aquele ancião, um mês depois pude constatar a veracidade que aquele visionário me falou.

Lá pelas 7:00hs já um pouco atrasado para a labuta de cada dia me pus a fumar a "Maria Joana" matinal pois encarar careta um transporte público não é nada fácil, após cinco ou quatro tentativas de embarcar no coletivo abiscoitei...apenas isso pois ao adentrar tudo ficou estagnado......a concentração por metro quadrado era sufocante e os dizeres do povo complementava a moléstia matinal .
Alguns minutos a frente uma concentração de mulheres vinham ao meu encontro com ar desesperador, como se ali estivessem visto o próprio Demo ou Príncipes das trevas como quiserem, concomitantemente subiu uma fragrância brusca de merda que no qual fez com que todos ali quase vomitassem simultaneamente em cima do meu sonolento corpo estancado e esmagado.
Uma gritaria tomou conta do coletivo, e eu ali sem enxergar categoricamente nada me piquei a pensar......será que pisaram na merda?, será que vomitaram e os resíduos caíram em cima de alguém?.Eis que como brotasse do inferno ou esgoto surge o “HOMEM MERDA”, uma criatura que acredito ter sido fabricada com pedaços de todos os cocos do centro de São Paulo......depois de alguns minutos os passageiros conseguiram arremessá-lo para fora do ônibus.
Ao passar pela porta pude olhar em sua face e para a minha surpresa era ele, o próprio sábio que outrora me jurava que o Homem viraria merda , será que foi um sinal do apocalipse?, será que realmente estava testando a fragilidade Humana?, ou será que de fato mostrou que iremos sucumbir ao final de nossa sustentação?

Franchico Padilha