8/29/2011

Franchico Padilha em:Dick,O colonizador de Espectros

Dick,O colonizador de Espectros




Era noite 23:30hs, eu caminhava ligeiramente pelo centro de São Paulo tomando um lírio que encontrara na rua ao lado de um copo de vinho, estranhei mais peguei como se me comandassem, continuei minha caminhada comlindas arquiteturas porem abandonadas ou quase em ruínas, em uma destas casa mais especificamente na Pça Clovis notei uma luz solitária no cume daquela edificação que no qual muito me chamou atenção.
Rapidamente adentrei sem que os transeuntes noturnos percebessem e fui até o último andar daquele, ao chegar onde de maneira suposta havia aquela luz percebi um ser orando ao lado de um velho sofá, era uma preleção fervorosa que demorou a me notar foi quando atravanquei.


F - Boa Noite Senhor!


O ser me olhou serenamente e foi logo falando:


D - Demorastes Franchico!


Olhei assustadamente e titubeando respondi:


F – Como sabe meu nome e porquê estava me esperando?
D – Você foi trazido independentemente pelos espectros do bem, disseram que me ajudaria a colonizar os espectros escravos no subterrâneo desta cidade.

Há muito tempo que desconfiava que no subterrâneo do centro de São Paulo existia uma cidade enterrada e perdida, mais até então era um de meus pensamentos quiméricos.
Dick

D – Vamos, não te demoras pois já estamos de partida
F – Pra onde vamos...........qual é o seu nome?
D – Meu nome é Dick, o colonizador de espectros e vamos para a cidade invertida no subterrâneo deste.
F – Que cidade é esta, poderia me explicar melhor?
D – Em um mundo asilado pelos espectros se criou esta cidade, onde os Insetos se apoderaram da raça humana e os atormentam como se fosse um estigma no corpo.



A principio pensei que a criatura delirava ao efeito do Lírio que compartilhávamos, subitamente fomos lançado pra baixo em uma velocidade estonteante, não consegui precisar o tempo mais o fato é que chegamos em um local hermético e fétido, notei que humanos eram conduzidos por criaturas aterrorizantes em coleiras como nossos cachorros domésticos, percebi que era uma cidade de fato, tinham transportes, vendas, cinemas, açougue e por ai vai...tudo dentro de sua insanidade subterrânea.
Tudo que se vendia naquele lugar em relação a alimentos eram de restos de Humanos, inclusive percebi que na vitrine do açougue peças humanas estava a venda como pedaços de carnes tipo:Braço, Orelha, Testículos, olhos e todas as partes do corpo humano possíveis, realmente me assustei mas Dick me apressou pois precisávamos colonizar Prestos, um ser que não merecia estar ali mais que foi enganado pelo Príncipe das trevas, e que sua colonização salvaria a espécie humana daquele horror subterrâneo me explicava Dick.



Percebi que os Insetos usavam abundantemente heroína seguido de uma violenta ação contra os enfermos que ali estavam, Já fazia muito tempo que andávamos em meio vastidão quando Dick gritou!


D – Venha Franchico, saia desta rua agora ou fraquejaras a moléstia de Prestos


Foi quando um ser de mais ou menos dois metros de altura pulou em cima de mim enrabichado como um cão raivoso, me atacava quando escutei Dick gritar:


D – Prestos, Prestos, daemonium nom presto


Percebi que Dick falava em latim, como sempre estudei um pouco de historia identifiquei o que falava “Prestos, Prestos....ele não é Demônio”, foi quando me coloquei a me olhar detalhadamente e dei conta que de fato eu era um Satã, foi quando Prestos reconheceu Dick que ostentava a figura humana em sua face e me deixou caído ao singelo como repousasse.
Perguntei a Dick ainda caído o porquê tinha me transformado em um Demônio e Dick serenamente me respondeu:


D – Esta era sua missão Franchico, se passar pelo demônio que outrora enganara Prestos e o deteve neste mundo por muito tempo.
F – Mais como sofri esta metamorfose e não percebi.
D – O lírio que tomastes!, ele fez com que sofresse esta transformação me ajudando a colonizar Prestos.
Dick havia me dito que só voltaria ao natural depois que atingíssemos o plano superior, e que eu deveria me esconder na latrina ate que Prestos se purificasse, me disse ainda que enquanto o homem do plano superior “diga-se de passagem” não encontrar a paz, harmonia,fraternidade e placidez este mundo obscuro sempre vivera, e que sua missão era colonizar seres enganados por Lúcifer desde os tempos idos para que não fossemos tragados de vez por nossas moléstias aqui apresentadas.

Franchico Padilha

Um comentário:

  1. Colonização já!!!! Ao comando do saudoso Franchico Padilha... Salve Salve!!!

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